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Como é possível que Deus tenha se feito humano? Compreender que o Todo-poderoso tenha criado seres humanos e misteriosamente transmitido a eles muitos de seus atributos requer fé. Agora, que ele tenha se tornado humano e habitado entre nós, aí já é menos concebível do ponto de vista prático. Não por causa do divino, claro, mas por causa do humano, a quem nem sempre temos em alta estima. O ser humano, no entanto, é bom, como Deus disse no começo de tudo. Este livro se baseia nessa primeira palavra — de bênção e não de maldição. Apesar de o ser humano provocar decepção e horror, Deus continua sendo bom e não anula o que declarou no princípio: que ser humano é bom. Não...
Para quem conhecia, unicamente, a produção deste historiador holandês disponível no Brasil até a presente data, se surpreenderá com o Ankersmit desta coletânea. Contudo, o problema posto por ele, desde seus textos mais conhecidos, continua atual, a saber: a linguagem tomada como um problema e, mais ainda, um problema que o historiador deve enfrentar. Sabemos que pensar na linguagem, como um problema, nos sugere, também, pensar na questão de como, afinal, eu conto uma história. Ankersmit sabe disso e deste pecado não pode ser acusado. Ele articula, com a intimidade de quem transita há décadas nestes territórios, os problemas da filosofia da linguagem com os da historiografia. Gabriel Giannattasio
"Magnífica obra coletiva que, a partir da perspectiva historiográfica, coloca em diálogo a Antiguidade com sua recepção e seu entrecruzamento com um amplo período que vai do século XVIII ao XXI, mapeando um amplo estado da questão. A proposta do livro é por demais interessante porque, ao longo das quarenta intervenções de distinguidos especialistas, dá conta da possibilidade de pensar a Antiguidade a partir de distintas categorias de análise, estabelecendo-a como um espaço de reflexão indispensável e um eixo de inquietudes múltiplas. A Antiguidade nos interpela, nos convoca a um estudo interdisciplinar para recuperar seu espírito, que é, de algum modo, nosso próprio espírito. Em algum ponto seguimos sendo gregos, porque na base podemos distinguir um mesmo éthos questionador e um mesmo intento de compreender o mundo que nos abriga como seres históricos, com as ferramentas teóricas próprias de cada época." MARÍA CECILIA COLOMBANI Universidad de Morón (Argentina)