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Esse livro, que conta com valiosos textos de apresentação de Marilda V. Iamamoto e de Dayse César F. Bernardi, além de mostrar a realidade de trabalho do assistente social e do psicólogo no Poder Judiciário, traz o resgate histórico da inserção dessas profissões nesse campo em São Paulo. Fruto de pesquisa inédita e reveladora do perfil desses profissionais, e também das demandas que lhes chegam no cotidiano de trabalho, sobretudo nas Varas da Infância e Juventude, e de Família e Sucessões, essa obra coloca-se como leitura obrigatória para todos aqueles que acreditam ser possível um exercício profissional baseado na luta pelo acesso a direitos, e fundado no compromisso com a implementação de um projeto profissional que aponte para a transformação real da sociedade em que vivem.
"É com muita alegria que apresentamos o quarto volume da coletânea intitulada "Ministério Público Estratégico" com o título "A Proteção Integral de Crianças e Adolescentes". Cada artigo deste livro é antecedido pelo desenho de uma criança. Crianças e adolescentes foram ouvidos e manifestaram suas opiniões a partir de perguntas disparadoras. Trazer a voz de crianças e adolescentes para refletir sobre suas prioridades é fundamental quando estamos falando da garantia de direitos e, sobretudo, do Estatuto da Criança e Adolescente. As percepções de crianças e adolescentes sobre a importância dessas prioridades e sobre como o Ministério Público pode atuar para a garantia dela...
O Laboratório de Ecologia do Desenvolvimento, vinculado à Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolve pesquisas na área da Psicologia do Desenvolvimento, entre elas no contexto do acolhimento infantojuvenil no Brasil, que ainda é uma realidade muito presente na vida de inúmeras crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social e pessoal. Nesse sentido, por meio do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Acolhimento Institucional e Adoção (NEPAIA), várias iniciativas de estudos têm sido realizadas, com o intuito de contribuir com as discussões e aprimoramento do atendimento e das políticas públicas. Esta obra, portanto, é resultado da reunião de pesquisas nacionais e ações inovadoras, desenvolvidas em serviços de acolhimento de crianças e adolescentes brasileiros. Trata-se de uma construção coletiva, na qual profissionais e especialistas na área nos convidam a refletir sobre temas ainda pouco explorados na literatura, como acolhimento conjunto, família acolhedora, crianças e adolescentes ameaçados de morte, fenômeno da retratação de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, entre outros. Boa leitura!
O ECA, ao se constituir como reconhecimento legal da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, inaugurou a Doutrina da Proteção Integral e impôs responsabilidades ao Estado e à sociedade. Mas a efetivação da lei não está dissociada da materialidade da vida e do campo das disputas políticas. No ano que o ECA completa 30 anos, vivemos intenso processo de desfinanciamento das políticas sociais e revigoramento do conservadorismo. Esta obra apresenta um balanço histórico que possibilitará compreender o modo como o menorismo – ainda presente no pensamento da sociedade brasileira – ganha nova força e coloca em risco avanços conquistados desde a redemocratização. Os textos, fundados em análises que não dissociam classe, raça e gênero, se constituem como importante contribuição teórica e instrumento de lutas.
Na forma de coletânea de artigos, o volume 5 do livro DIREITO EM FOCO representa um processo amplo de pesquisa sobre o direito de família e sucessões contemporâneo, constituindo importante ponto de reflexão neste processo de sistematização e produção de conhecimentos; o objetivo é aprofundar algumas constatações iniciais do debate jurídico sobre temas coevos, respondendo a determinadas demandas urgentes de fundamentação da prática jurídica na atualidade, como: Aspectos jurídicos constitucionais do direito de família; Crianças invisíveis: o impacto da pandemia COVID-19 no processo de adoção no Brasil; O reforço sentimental paralelo como violação ao princípio da mono...
A participação da criança brasileira no processo judicial que a envolve e que discute aspectos tão importantes e cruciais de suas vidas é assunto dos mais importantes e ainda pouco discutido no país. Após três décadas de legislações que preconizam os princípios da proteção integral e do melhor interesse da criança como basilares deste microssistema de direitos, urge refletir sobre a posição das crianças enquanto sujeito de direitos dos processos que as discutem. Esta obra é direcionada aos profissionais do Direito, mas também aos profissionais e estudantes da Psicologia, do Serviço Social e da Pedagogia que se dedicam ao estudo do tema.
As lentes teóricas desta obra são focadas na direção das Ações Afirmativas, Direitos Humanos e Educação, fruto de produções cientificas de diversos pesquisadores que congregam suas análises teóricas para temas específicos dos Direitos Humanos como discriminação, cotas, políticas afirmativas, partos traumáticos, natalidade indígena, estudos de juventudes, repercussões dos processos penais e da formação básica e acadêmica voltada para a valorização das temáticas abordadas. Estudar, pesquisar e publicar sobre Ações Afirmativas, Educação para e (em) Direitos Humanos sempre resultará em múltiplos olhares e inspirações para novas reflexões, contribuindo no enfrentamento às desigualdades raciais, além de trazer reflexões sobre práticas pedagógicas que apresentem formas, métodos e abordagem dos processos de ensino e aprendizagem para e com a Educação em Direitos Humanos.
A partir de sua experiência como psicóloga clínica com mais de 30 anos de atuação e da ampla pesquisa elaborada para a obtenção do título de doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rosa Graciéla traz neste livro quatro narrativas de imenso impacto a respeito da violência e do estupro contra mulheres. São histórias elaboradas pela articulação de inúmeros casos clínicos, com a intenção de mostrar para a sociedade, estudantes, autoridades e pesquisadores, de maneira clara e objetiva, como se dão as nuances da estruturação e manutenção da cultura do estupro em Mato Grosso e no país, problema grave que naturaliza certos papéis sociais de gênero e reitera a violência como forma de expressão da masculinidade, levando ao silenciamento dessas vítimas como estratégia de perpetuação dessas hierarquias. Além disso, Rosa Graciéla demonstra o efeito social e psicológico tanto da violência sofrida quanto da opressão imposta a essas mulheres e jovens, articulando reflexões e críticas indispensáveis para quem procura entender como a violência marca os corpos femininos no Brasil.