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O volume 4 da Coleção As Pensadoras celebra a vida e a obra de sete mulheres inspiradoras, desde o século 18 até a contemporaneidade. Enquanto Mary Wollstonecraft iniciou os debates feministas iluministas que pavimentam ainda hoje as discussões que amparam nossa crítica sobre o patriarcado, Ifi Amadiume, Maryse Condé e Carolina Maria de Jesus atualizam a perspectiva do feminino a partir de estudos da teoria queer, das tragédias da diáspora negra e da literatura enquanto busca de sustento elementar. Sandra Corazza, também presente aqui, batalha pela pedagogia emancipatória, ao lado de Márcia Kambeba, mulher indígena cujo pensamento em defesa do meio ambiente ecoa por todo o Brasi...
Anais que registram as atividades do IV Fórum Virtual d'As Pensadoras, realizado em 27 e 28 de fevereiro de 2023, com mostra audiovisual, palestras e debates, reunindo pesquisadoras e pesquisadores de todas as regiões do Brasil.
Trata-se de uma composição que agrupa diferentes áreas que dialogam com a educação. São análises e pesquisas de viés pós-qualitativo, que movimentam novos modos de refletir, problematizar e abordar, determinados conceitos que mais ou menos aprofundados, evocam linguagens, metodologias ou procedimentos metodológicos, para fins de alcançar não apenas outras estéticas de escrita e de produção de conhecimento, mas o enlace entre modos de viver e de se expressar e as situações educativas que transitam com as linguagens, corpo e estética na educação.
Estes Anais refletem o engajamento de toda uma equipe que trabalha de forma coletiva para que as pesquisas feitas por mulheres cheguem mais longe. Reafirmamos o compromisso da Comunidade das Pensadoras, que, através de suas associadas, acredita e fortalece a construção do Fórum. Por fim, cabe lembrar que o Fórum vem se destacando como um dos mais importantes eventos científicos on-line na perspectiva de gênero do país.
O tempo atual demanda um esforço brutal na direção da busca de fendas reconstrutoras de paisagens, brechas inspiradoras de novas geografias, becos produtores de oxigênio, buracos criadores de armas, vazios preenchidos de um vitalismo espaçoso... E por que falo de esforço? Porque estamos muito cansados. Fadigados das novas formas de tirania contemporânea: informações inócuas, comunicações nocivas, relacionamentos hostis, solidões solitárias, enfim, o reino da doxa em ascensão deliberada. A fundamental imagem de uma "solidão povoada" apregoada por Deleuze é feitiçaria para alguns de nossos contemporâneos.
Autora: Jailza dos Santos Martins Trata-se de textos breves, construídos no decorrer de um momento especial de um professor pesquisador, a vida acadêmica, sobre o que ama e o que nos impulsiona a escrever. Entre medos que todo dia estão ao nosso lado, do que pode ou não pode ser dito, da forma que se constrói, da junção entre cada ligação, reverberações da Aula. Criado entre turbilhões da vida, alguns que findam, e os permanentes que compõem este abecedário de vida vivida. Editora: Pimenta Cultural (2019) ISBN: 978-85-7221-097-3 DOI: 10.31560/pimentacultural/2019.973
Esse livro envolve 33 autores imaginando e fabulando, em 46 verbetes, as questões: O que é a educação? O que é a pedagogia? O que é pensar? Disparatada, subversiva, desconcertante, perturbadora e enigmática, a obra propõe-se a agir em perspectiva nos labirintos do pensamento educacional e, assim, reinventá-lo. Como uma bola-de-emoção apaixonada (meio-leitura, meio-escritura, meio-fala), gagueja, feito um duplo ou ventríloquo mascarado. Como metadissertação, realiza articulações conceituais entre os universos educacional e pedagógico. Bela para si mesma e fazedora de tilt em seus leitores, ocupa um não lugar de palavras pintadas, pinturas palavreadas, alegrias instigantes, dançações e mundiações, vivênderes e aprendênderes, amorosamente potentes. Sua graça-útil ou utilidade-graciosa consiste em funcionar como introdução à zona de variação contínua de uma educação da diferença. - Papirus Editora
(...) A filosofia se define, para Deleuze, como criação conceitual, e todo o seu trabalho é marcado por uma extraordinária invenção de conceitos. A arte é, com efeito, do domínio por excelência da criação, mas a arte cria blocos de sensações e não conceitos filosóficos. Grandes artistas e escritores são também grandes pensadores, mas pensam em termos de perceptos e afectos. Pintores pensam com linhas e cores, músicos pensam com sons, cineastas, com imagens e escritores, com palavras. Por isso, não há nenhum privilégio ou hierarquia entre essas diferentes atividades, pois cada uma delas é igualmente criadora. O verdadeiro objeto da arte é criar seres de sensação, agregados sensíveis; o objeto da filosofia é a criação conceitual. Criar um conceito é tão difícil quanto realizar uma composição visual, sonora ou verbal. Do mesmo modo, nada é tão grandioso quanto dar à luz uma imagem cinematográfica, uma pintura ou mesmo assinar um conceito. Veronica Damasceno
Estudo conceitual e operatório de Sonhografias em Educação, desde os aportes da Filosofia da Diferença. Perspectiva tipologicamente a sua escrileitura tradutória, mediante um caleidoscópio onirofílico, que configura o Método Sonhográfico. A partir do corpo da sonhografista, poetiza Aulas-Sonhos, reafirmando o direito de sonheria na docência.
Os capítulos que compõem esse livro refletem sobre QUAL filosofia ensinar e aprender. As autoras e os autores procuram na tradição do pensamento filosófico problematizações e ressonâncias das questões, ora atuais, ora tradicionais, da filosofia que pensa o seu ensino e sua aprendizagem, para nos ajudar a levantar nossas próprias questões como professores e professoras dessa disciplina. Tendo em vista que nem todos os filósofos da tradição pensaram explicitamente o ensino da filosofia, essa obra traz um tom não só ensaístico, mas também provocador – fazendo os filósofos da tradição pensarem aquilo que ainda não haviam pensado, a fim de (n)os forçar a filosofar no ensino e na aprendizagem da filosofia. Convido as leitoras e os leitores a, cuidadosamente, (re)visitar com os autores e autoras não só os lugares, mas, especialmente, os caminhos por eles percorridos nesse exercício de resistir aos revezes históricos, legais e políticos, com e pela filosofia.