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Construir vínculos não é fácil. Somos seres humanos e, como tais, incompletos: sujeitos de erros e acertos, esperanças e temores, amores e frustrações. Apesar disso, desejamos e buscamos alcançar a plenitude do ser. Contraditórios, é no reconhecimento dessa imperfeição que podemos construir uma relação saudável entre professores e alunos. Afinal, em nossa jornada, somos livres para caminhar com alegria, com amizade, fazendo o possível para transformar nossas escolas em um espaço de esperança.
Trazemos uma entrevista com Giovanna Antonelli para falar de paradigmas que norteiam nossa sociedade, presenteamos nosso leitor com um adorável passeio pela cultura com a caça das trufas na Itália, as comemorações da Semana de Arte de 1922 e o lançamento literário Ciclos do poder empreendedor.
A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar a publicação do livro Lei de Drogas interpretada na perspectiva da liberdade, do celebrado jurista Cristiano Avila Maronna. A obra esmiúça, com rigor analítico e alicerçada em ampla pesquisa doutrinária e empírica, os setenta e cinco artigos da Lei de Drogas (Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006). A perspectiva da liberdade adotada pelo autor afasta os lugares-comuns sobre o universo das drogas. Refuta-se o paradigma repressivo e propõe-se a adoção de uma abordagem interdisciplinar baseada em evidências científicas e capaz de assegurar a saúde, os direitos humanos e a redução de danos para os usuários. Dessa forma, al...
O livro traça um panorama da sexualidade no Brasil desde a chegada dos europeus e de seus primeiros contatos com os povos autóctones, até os dias atuais, quando a discussão sobre gênero alcança dimensões políticas e sociais de proporções semelhantes às da revolução sexual dos anos 1960. Para apresentar os mitos, tabus, impedimentos e subversões, o autor lança mão de uma pesquisa que parte de documentos históricos – e retóricos, como não se pode deixar de perceber nos escritos dos séculos XVI e XVII –, estudos, memórias, romances e anedotas, equiparando discursos variados e alcançando, a partir dessa metodologia, um texto atraente sem perder o rigor teórico.
Neste livro, a maior investigação contra a corrupção no mundo, a Lava Jato, é analisada sob diferentes perspectivas. O tempo presente parece apropriado para dar um passo atrás e avaliar o real significado de tudo o que aconteceu. Cada um dos 15 capítulos escritos por 19 autores brasileiros e de outros países é uma análise distanciada dos acalorados debates políticos e inclui ainda entrevistas com alguns de seus principais atores, como Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Glenn Greenwald.
A partir do debate sobre os conceitos fundamentais do que seja o Direito, o Estado, o Poder Judiciário, a Constituição, a Política e a Ideologia, em abordagem sustentada pela Teoria Marxista, alcança-se a compreensão do caráter ideológico da decisão de buscar resoluções jurisdicionais, especialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), para conflitos eminentemente políticos e/ou socioeconômicos (ainda que possuam ressonância constitucional), então decisão tomada recorrentemente pelas forças políticas do campo progressista, isto é, pelos partidos brasileiros que afirmam estatutariamente (direta ou indiretamente) ser socialistas ou favoráveis a uma sociedade com sistema polí...
O livro Narrativas e corpos em trânsito: resistências e insubordinações reúne trabalhos que versam sobre movimentos de resistência de diversas ordens que envolvem agentes distintos e apresentam perspectivas de análise específicas. Os textos problematizam questões acerca das vivências de diferentes grupos sociais – professoras negras, segmentos distintos do movimento LGBTQIAPN+, trabalhadoras sexuais, meninas vítimas de violência sexual. Avança diálogos entre narrativa, educação e saúde, além de análises acerca das potencialidades de diferentes formas de expressão artística na produção de estudos (auto)biográficos. Ao associar as narrativas de insurgência às que se vinculam aos diferentes modos de produção artística e de cuidados ligados à saúde e ao educar, este livro permite-nos estabelecer articulações ainda pouco exploradas, favorecendo uma reflexão a respeito das relações que são tecidas em nosso dia a dia e ao longo de nossa história, constituindo formas de resistência e insubordinação.
Em 13 de março de 2020, o CAp-UFRJ fechou suas portas devido à pandemia de covid-19. O isolamento social levou as pessoas a se refugiarem em suas casas e, enquanto a cidade passava por inúmeras transformações, as novas demandas sociais garantiam destaque às profissões anteriormente negligenciadas. As fronteiras foram fechadas, os abraços se tornaram perigosos e novos rituais de higiene emergiram. Nesse contexto de muitas mudanças e desafios, o CAp-UFRJ se reconstruiu, recriando, virtualmente, o chão da escola para garantir a continuidade das atividades pedagógicas e para que pudéssemos, juntos, resistir e sobreviver. Este livro é uma síntese das ações, projetos e reflexões realizados durante a pandemia, desde a criação do site "Cap na Quarentena", que tinha como principais objetivos manter a comunidade escolar conectada e compartilhar informações relevantes sobre a pandemia, até a implementação de ações e projetos interdisciplinares para os alunos do Ensino Fundamental II e Médio, realizados de forma online. Nestas páginas, compartilhamos nossas angústias, sonhos e expectativas, para que, no futuro, as pessoas saibam como resistimos e persistimos.
O processo democrático tornou-se, nestes tempos, guia de todas as questões politicamente relevantes, sejam elas práticas ou teóricas. É possível notar que a democracia tem sofrido diversas modulações de acordo com as propostas de cada governo. Cada vez mais percebe-se que a noção de democracia que temos, hodiernamente, vem aperfeiçoando-se em relação às noções de democracia, desde sua origem. O nível de democracia de uma nação traz consequências diretas nos direitos humanos, bem como nos direitos fundamentais, na medida em que amplia ou diminui esses direitos. Numa sociedade em que se estabelece uma democracia representativa ou participativa, cada vez mais clama-se aos se...