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(FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI 2011) O tema violência e indisciplina tem sido recorrente nas referências aos problemas atuais que a escola vem enfrentando. Sua discussão apresenta-se, em alguns espaços, de forma banalizada, em outros de forma sensacionalista. O problema não se restringe ao âmbito escolar, no entanto afeta diretamente este espaço, considerado privilegiado a partir da modernidade como responsável pela formação de novas gerações. Orientadas por tais percepções, as organizadoras intentaram ampliar a compreensão da questão a partir da apresentação dos múltiplos olhares sobre o tema, exigidos pela sua complexidade.
O livro organizado pelo Grupo de Trabalho de História da Educação da ANPUH-PR, tendo como organizadores Evelyn de Almeida Orlando e Cláudio de Sá Machado Jr., supre uma lacuna na história e na memória da pesquisa em História da Educação produzida no estado do Paraná. Os pesquisadores da área, radicados e atuantes nos programas de pós-graduação no estado, vêm exercendo importante papel na estruturação do campo em âmbito nacional, ocupando posições importantes na gestão da pesquisa e, sobretudo, produzindo conhecimento acadêmico reconhecido nacional e internacionalmente. Sendo assim, não é nenhum exagero ufanista afirmar a posição central que ocupa o Estado na produ�...
Temos o prazer de lançar o terceiro livro internacional voltado a área do desenvolvimento, que tem como título Essential Studies Focused on Development Area, essa obra é editada pela Seven Publicações Ltda, tendo a composição de mais de 98 capítulos voltados ao desenvolvimento e disseminação do conhecimento nas diversas áreas do desenvolvimento. A Seven Editora, agradece e enaltasse os autores que fizeram parte desse livro. Desejamos uma boa leitura a todos
Details the history, terminology, instrumentation, and written notation of rhythmic patterns and orchestrations characteristic of each instrument, groups of instruments, and rhythm sections of modern samba schools in Rio de Janeiro.
Esta obra mobiliza diferentes áreas para pensar a cidadania ativa e o exercício dos direitos políticos na democracia. Seu ponto de partida é uma constelação de subjetividades e trajetórias errantes colhidas na história oral de vida de alguns professores da rede pública paulista. Relaciona a incipiente cultura dos Direitos Humanos no Brasil com as vivências cotidianas de violência, autoritarismo, desigualdades, racismo, machismo, homofobia e patrimonialismo. No percurso, nos apresenta uma reflexão desafiadora sobre as possibilidades e impossibilidades da justiça restaurativa nas escolas.
"Este livro trata da pesquisa em educação a partir de diferentes concepções teórico-metodológicas (pesquisa etnográfica, pesquisa histórica, pesquisa de avaliação e pesquisa oral temática), oferecendo contribuições para o debate sobre a produção do conhecimento da área e suscitando discussões relevantes a respeito da relação entre a pesquisa, a docência, a formação do professor e do próprio pesquisador em educação."
O isolamento na prisão produz no indivíduo a sensação de perdas pessoais, como explicita Goffman (1974), quando observa que o encarcerado passa por um processo de descaracterização de sua identidade adquirida anteriormente nas relações com a família, amigos e instituições religiosas, educacionais, profissionais. Nesse sentido, buscar a escola para ampliar conhecimentos é uma maneira de resistir ao processo de perdas a que a prisão submete o indivíduo, uma vez é a região mais sombria do aparelho de justiça que organiza silenciosamente um campo de subjetividade em que o castigo poderá funcionar em plena luz como terapêutica. 509 Existe entre os aprisionados um sentimento de tempo perdido, destruído ou tirado de suas vidas, e que pode configurar-se como motivo que os leva à escola. A volta à sala de aula oferece a muitos deles a possibilidade de poder sair da cela, ‘distrair a mente’ e ocupar seu tempo com coisas úteis, como se pode comprovar no estudo realizado. Quando os alunos referem-se à escola como espaço onde ocupam a mente com coisas boas e preenchem o tempo ocioso, pode-se atentar para a falta de atividades em que vivem.
Quando se discute o tema da "violência escolar", nosso imaginário tende a associá-la à criminalidade e à agressividade que afloram nos variados quadrantes do ambiente educacional, envolvendo especialmente alunos, vitimando professores e funcionários, ou ainda ligada a outros fenômenos comportamentais. Trata-se de uma violência explícita e de fácil visualização, muitas vezes, em imagem e som, reflexo, em grande parte, de uma conflitualidade que eclode distante das fronteiras da escola, pontificada na forma de agressões, ofensas, ameaças, pichações, vandalismo, bullying, cyberbullying, badernas, depredações, etc. Contudo, o fenômeno da violência escolar não se limita somen...