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Villa-Lobos and Modernism: The Apotheosis of Cannibal Music provides a new assessment of the Brazilian composer Heitor Villa-Lobos in terms of his contributions to the Modernist Movement of the twentieth century. In this profound study, Ricardo Averbach elevates Cultural Cannibalism as a major manifestation of the Modernist aesthetics and Villa-Lobos as its top exponent in the music field. Villa-Lobos’s anthropophagic appetite for multiple opposing aesthetics enlightens through the juxtaposition of contradictory elements, leaving a legacy of unmatched originality, a glittering kaleidoscope of sounds that draw from the radical power of Josephine Baker to the outrageous extravagance of Carme...
The book aims to counter the normative functioning of creativity in contemporary capitalism with a plethora of alternatives to radical creative practices. In the first part, titled “Creative Capitalism”, five authors analyze the forms of contemporary capitalism: on the one hand, there are new ways of working which include flexibility, mobility, and especially precarity; on the other, there are new forms of recovery and accumulation. In the second part, titled “Multitudinous Creativities: Radicalities and Alterities”, the book reflects on more autonomous creative experiments in the world. The third part, titled "Creativity, New Technologies, and Networks", analyses the issues related to the work of creative capitalism and the possible resistance within the digital and collaborative platforms.
Nada é mais fácil do que odiar o direito. Aparelho ideológico de Estado. Instrumento de dominação de classe. Prolongamento eficaz de estruturas de poder violentas. Poeira de pirlimpimpim normativa que dissimula o estado de exceção. Emanação da decisão soberana, onde ouvimos bater o coração do Estado de polícia. Não por acaso, o Foucault de Em defesa da sociedade diz que a lei não pacifica nada. Pelo contrário, em cada uma das suas menores engrenagens, conduz surdamente a guerra. E no entanto, não há nada a recusar no direito. Nada a denunciar no direito. Tudo a retomar. Ódio ao direito duplica e faz divergir o conhecido gesto de Ódio à democracia, de Jacques Rancière. A...
"A realização da Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, em 2014, envolveu vários aspectos que transcenderam o quadro midiático e lúdico em que ela foi, majoritariamente, enfocada. Como todo grande evento, a Copa determinou transformações políticas, jurídicas e sociais no contexto da sociedade civil, os quais se refletem em temas urgentes para a agenda nacional, tais como a mobilidade urbana, o direito à cidade, o controle das forças de segurança, o papel das polícias militares, a relação público/privado e a administração de recursos públicos. Os textos desta obra – escritos por professores, alunos de Graduação e de Pós-Graduação das mais diversas áreas e pesquisadores independentes – pretendem auxiliar na construção de um pensamento verdadeiramente crítico, comprometido com a superação do Estado de Exceção em que vivemos e apontando, no sentido de que fala Walter Benjamin, para um verdadeiro Estado de Exceção, no qual a regra já não seja a da violência cotidiana que mascara a barbárie sob as vestes da cultura." Initia Via Editora
"Morrer ou viver é a mesma coisa"; "este aí é o morre andando"; "vou morrer sem saber quem [me] matou"; "a mesma água que eles tomavam banho, eles bebiam"; "o futuro aqui é do patrão". Estas foram frases ditas por pessoas que vivenciaram e presenciaram condições de trabalho análogas à de escravo na Amazônia a partir do final do século XX. Fazem parte de eloquentes relatos concedidos às autoras deste livro para se referirem a um sem-número de privações, promessas não cumpridas, superexploração de trabalhadores em fazendas ("verdadeiras cidadelas armadas"), expropriação fraudulenta de pequenos proprietários e ocupações criminosas de terras indígenas, de comunidades ribeirinhas e de seringueiros em vastos territórios do Mato Grosso e do Pará. O livro é uma obra candente sobre uma característica persistente da formação social brasileira: a superexploração da força de trabalho e a consequente desigualdade social que dilacera o país.
"Vivemos uma época em que o velho morreu e o novo ainda não pôde nascer, certamente afogado pelas vísceras e sangue coagulado das antigas – mas sempre ressuscitáveis, ao modo zumbi – estruturas de poder e de subjetivação. Estas impedem, com insistência e violência inaudita, o surgimento de um novo nómos, de uma comunidade qualquer, de uma vida da potência e do comum. Assim, a proposta dos textos deste livro, todos eles palestras que integraram o II Seminário Internacional do grupo de pesquisa “O estado de exceção no Brasil contemporâneo” – Desobediências e democracias radicais: a potência comum dos direitos que vêm, é responder, de maneira precária, horizontal e...
Revolta do Buzu, Revolta da Catraca, Jornadas de Junho de 2013, ocupações secundaristas, Greve dos Caminheiros, protestos contra a Copa do Mundo de 2014, manifestações pelo impeachment em 2016 e o Movimento Ele Não (#EleNão). Eis algumas explosões do ano 1 Brasileiro. A obra propõe uma cartografia das lutas no Brasil no início do século 21. Argumenta que a multidão brasileira operou uma confluência de resistências que foi respondida e pela polarização política entre a esquerda progressista e a extrema direita bolsonarista, ambas forças que funcionam bloqueando e direcionando o experimento de resistências da multidão brasileira.
Temos aqui uma vigorosa reflexão sobre os sistemas jurídicos na época da sociedade do espetáculo. O pensamento de Guy Debord é apresentado desde os elementos de fundação, sua origem e posterior desenvolvimento, até florescer com a ideia irredutível, para se compreender o mundo contemporâneo, de sociedade do espetáculo. Joyce Karine de Sá Souza acompanha o pensamento situacionista na revelação das estruturas do momento atual – quando um novo tipo de poder espetacular, político, jurídico e financeiro, com alto grau de concentração totalizante, está em curso – e pensa novas formas de crítica específicas e conformes às exigências do tempo presente.
A chamada “crise dos refugiados” é mais extensa, trágica e dolorosa do que somos capazes de colocar em relatórios oficiais. A despeito disso, ela é também a expressão de um enorme desejo pela vida e pela paz. A crise, neste sentido, é também a reviravolta nas hierarquias, a reinvindicação por uma cidadania global, povoada de singularidades. Não se trata de recusar a tragédia, mas recuperá-la do vazio e da impotência. Este livro é um esforço de reflexão sobre o testemunho diário que nos fazem os refugiados e migrantes, os sujeitos em fuga. O que podemos aprender com este gesto?