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Num mercado literário sem tradição na publicação de obras de e sobre teatro, a tradução de mais uma obra sobre o teatro latino--americano é, sem dúvida, de importância ímpar. Para aqueles que lidam com a prática teatral no Brasil – seja em seus aspectos teóricos, seja em sua prática cênica – os textos de Miguel Rubio Zapata são, certamente, de valor infinito. Com sua forma narrativa e quase coloquial, este livro nos leva a "ouvir"/ler suas histórias e nos torna, a nós também, companheiros e participantes dessas viagens, dessas conversas cujo foco é sempre o Teatro.
Qual foi o posicionamento da imprensa brasileira diante dos fatos mais emblemáticos da ditadura civil-militar? Os órgãos de imprensa foram vítimas dos ditadores ou havia uma relação de simbiose e promiscuidade entre os donos de jornais e os governos presididos pelos generais? De forma fiel à realidade dos fatos, o jornalista Bruno Moraes Pereira da Costa aborda essas e outras questões, com base em profunda pesquisa em arquivos da Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional, acervos de jornais da época e imersão bibliográfica. Em uma extensa pesquisa em arquivos, em materiais bibliográficos de diversos autores e entrevistas, o autor narra o posicionamento da imprensa brasileira nos principais fatos da vida brasileira entre os anos de 1964 e 1985. Entre os acontecimentos estão a crise institucional que culminou na deposição do presidente João Goulart, o endurecimento com o regime de exceção do AI-5, a resistência armada contra os desmandos da ditadura, a morte do jornalista Vladmir Herzog e a reabertura política.
A importância da obra reflete o diálogo entre os juristas da área e mediadores judiciais sobre a análise do papel do advogado, do mediador e das partes na mediação. Nesse sentido, busca-se a melhor maneira de tratar o conflito, seja de forma judicial ou extrajudicial; o meio mais adequado de restabelecer entre as partes o consenso, o diálogo e a cooperação, garantindo os princípios constitucionais. Diante do contexto contemporâneo, da crise do Estado e da justiça no Brasil, o paradigma da jurisdição tradicional está em amplo debate, assim, necessita-se urgência na implementação das políticas públicas efetivas e a utilização dos meios autocompositivos. Os temas em debate...
Este livro é lançado no ano em que o curso de doutorado em Ensino de Ciências e Matemática completa dez anos. A obra reúne textos de pesquisadores renomados nacional e internacionalmente. Os capítulos são resultados de projetos de pesquisa, realizados nos últimos 10 anos, dedicados a questões do Ensino de Ciências e Matemática. Os textos tratam de fundamentações teóricas contemporâneas, novos modelos de ensino e aprendizagem propostos e testados e relações entre professores e alunos. O livro contribui na formação de novos pesquisadores e formadores de professores e, sem dúvida, representa contribuição importante na área de Ensino de Ciências e Matemática. Tania Cristina Pithon-Curi Pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da Universidade Cruzeiro do Sul
Transpondo as fronteiras do tradicional, Roberta Teixeira Gonçalves conta a história da Guerra da Cisplatina através de novas fontes, particularmente, a documentação memorialista, renegada pela história durante muitos anos. Ao longo de cinco capítulos, Roberta vai demonstrando a tessitura política que sustenta o confronto e a cultura política prevalecente em cada país, realçando as imbricadas relações entre as nações envolvidas. Confrontando narrativas opostas e identificando as pertinências, cria discurso claro, lógico e bem fundamentado. A historiadora realiza um belo trabalho que certamente significa valiosa contribuição para a historiografia latino-americana. (Profa. Dra. Francisca Nogueira de Azevedo Professora Associada do Instituto de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ)
Adolescência em Situação de Risco e a Educação Social em Luanda, livro que chega à sua segunda edição, revela-se uma importante contribuição no processo de desvendamento do mundo das crianças e adolescentes de Angola, particularmente daquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco, na rua. A presente obra é também uma expressão dessa busca de construir um olhar profissional do Serviço Social acerca desse universo e, especialmente, de caminhos para enfrentar esta dolorosa conseqüência da questão social. O livro desenvolve uma importante análise acerca do processo de educação social desenvolvido por esta instituição, evidenciando seu relevante papel �...
Este livro procura reconstruir a trajetória do Instituto Santa Dorotéia de Pouso Alegre-MG, desde sua fundação em 11 de fevereiro de 1911, destacando seu cotidiano centrado na disciplina e voltado para a instrução religiosa e educação para a vida urbana. A expressão arquitetônica do colégio dava visibilidade à cidade que abria espaços à emergente classe proprietária ligada ao comércio e à incipiente indústria que se instalava. Uma nova cultura gerada pela classe dominante provocou um processo de escolarização que agrupou as filhas das elites dirigentes, buscando uma formação inspirada nos moldes europeus, como instrumento de ascensão social. O colégio dirigido pelas irmãs da Congregação de Santa Dorotéia exercerá forte influência na sociedade pousoalegrense, e por outro lado sofrerá influência da sociedade local, principalmente da hierarquia religiosa que, apesar da separação Igreja e Estado, iniciada no começo do período republicano, ainda exercia um forte controle sobre as consciências da população predominantemente católica.
Em 1845 afirmou Jules Michelet no texto O Povo: “Um sistema de legislação é sempre impotente se, paralelamente, não se criar um sistema de educação”. A América Latina, desta perspectiva, emerge historicamente no exame de políticas e teorias que primaram pela busca da associação entre estatuto legal e formação dos indivíduos, visando construir o necessário para dar concretude ao ideal pedagógico de autonomia e liberdade; ou que por vezes se mostraram contraditórias no enfrentamento entre educar para a cidadania e o comunitário e as demandas do capital internacional. Inseridos no arco temporal que contempla pensamento e políticas pedagógicas desde o século XIX ao XXI encontram-se os debates e trajetórias explorados pelos autores no VI volume da série Fundamentos da Educação: Recortes e Discussões.
Para os estudiosos da Filologia Românica, uma tradução para o português, em edição crítica e bilíngue, da narrativa de peregrinação de Egéria – a Peregrinatio Egeriae –, com elaborado glossário e anotações filológicas, é motivo de comemoração. Não se trata apenas de mais uma edição do conhecido documento latino, mas o resultado de um paciente trabalho de anos. Em busca das indispensáveis fontes bibliográficas, a autora permaneceu um ano em Paris, junto à Sorbonne. [...] Estamos diante de um documento desafiador, na medida em que levanta muitas questões filológicas, históricas e factuais, que especialistas tentaram e ainda tentam responder. O leitor verificará que a presente obra traz algumas contribuições importantes para uma melhor compreensão desse documento. (Bruno Fregni Basseto)