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Esta obra é uma porta de entrada para as disputas pela hegemonização de projetos de Educação e de País. Ao longo de 16 capítulos, professores(as) e pesquisadores(as) de diferentes estados brasileiros e vários países – com diversas inscrições teóricas, experiências no campo educacional, focos de investigação e de análise, e operando com diferentes construtos empíricos – exploram outras possibilidades de significação de escola e universidade, mas também de termos que participam de suas respectivas cadeias de definição, como, por exemplo, ensino, aprendizagem, conhecimento escolar, ciência, conhecimento acadêmico, sujeito da aprendizagem, sujeito do conhecimento, docência, currículo, formação, profissionalização.
A prestigiada historiadora Profa. Dra. Maria Izilda Santos de Matos aborda a construção das masculinidades priorizando uma perspectiva histórica e focalizando a primeira metade do século XX. Destacam-se questões como alcoolismo, trabalho, representações, corpos, subjetividades, sensibilidades e emoções. A obra inicia apresentando discussões sobre os estudos de gênero, masculinidade hegemônica, sensibilidades e subjetividades, recuperando a produção sobre essas temáticas na historiografia e nas Ciências Humanas e Sociais. Na sequência, analisa-se a "questão do alcoolismo", dialogando com uma ampla documentação médico-higienista-sanitarista-eugenista. Os discursos referentes às campanhas antialcoolismo foram empreendidos por várias instituições, dirigiam-se aos homens, em particular, os populares, construindo uma trama de relações entre trabalho-família-violência-crime, que reforçavam e difundiam padrões hegemônicos de masculinidade e no contraponto do "não-dever-ser" masculino – o alcoólatra.
A metodologia letramento histórico-digital consiste em um processo de desenvolvimento de habilidades (históricas e digitais) no ensino de História. A utilização do método histórico, ou parte dele, no processo de ensinar e aprender história, conjugado à usabilidade de tecnologias digitais, é a principal característica desta metodologia. Aprender procedimentos de pesquisas; apropriar-se de saberes tecnológicos e digitais; desenvolver uma competência narrativa, expressa em diferentes linguagens com sentido histórico são os principais objetivos desta metodologia.
Mary Shelley foi uma força impossível. Sua obra gerou um dos romances mais importantes da literatura em todo o mundo e até hoje reverbera através de inúmeras adaptações, edições e versões. Por ser quatro histórias em uma: alegoria, fábula, romance epistolar e autobiografia, esse caos de fertilidade literária fez sua jovem autora ter que explicar sua “progênie hedionda”. Na introdução para a edição revisada, em 1831, ela teve que abordar a humilhante questão: “Como eu, à época uma menina, pude conceber e explorar uma ideia tão horrenda”. Estamos aqui para entender cada detalhe de sua progênie hedionda e, no dia de seu aniversário, celebrar a vida de alguém cuj...
Em um conto escrito sobre a derrubada do Grande Hotel, Vicente Salles lembrou do sentimento dançante presente na memória dos que viveram um baile de outrora. Foi o que chamou do jazz do cidadão de arco-e-flecha, conceituando o repertório executado por músicos atuantes do cenário de divertimento noturno paraense. Este estudo focaliza o entendimento das formas do jazz na capital paraense durante 1922-1932, conforme noticiado na grande imprensa. Para isso, procuramos entender o jazz enquanto fenômeno cultural urbano, caracterizando a multiplicidade que este fenômeno acaba ganhando na temporalidade analisada e, assim, compreendendo a história do jazz para além das fronteiras dos Estados Unidos. Nacionalmente, rompemos o tradicionalismo onde a construção da história do jazz no Brasil parte dos grandes centros urbanos, entendendo as diversas trajetórias, respeitando sua pluralidade, críticas e seus diálogos com as mais distintas vanguardas.