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Caminhar por um século de favela é uma viagem pelo Rio. Conduzidos por Alba Zaluar e Marcos Alvito, 11 intelectuais lançam olhares diferenciados sobre as favelas do Rio e suas representações, reconstituindo o movimento que vai da exclusão do mapa oficial da cidade à apresentação da favela em folhetos de propaganda turística. Em cem anos de expansão, transmutação e integração desse fenômeno, a favela é mostrada como residência precária de pobres e excluídos e como microcosmo fecundo da genialidade popular. De lugar sem ordem, a um território organizado segundo códigos próprios e com hierarquias definidas.
The mainstream media in Brazil portrays favelas (unregulated low-income neighbourhoods) in a negative light. This has been the case since their emergence over a century ago. Voices from the Favelas navigates through the contemporary representation of the favelas in the established media, discussing how this partial representation impacts issues of identity and social segregation, the legitimation of structural violence in those sites, and providing an account of the recent emergence of digital social networks as “counterpublics”. In order to understand the struggle against the characterisation of the favela as a site dominated by violence (a framework which has been disseminated on a global scale and accepted as the norm), this book will take its readers inside the mindset of the favela media activists, examining the production of information and the organisation of the residents as they resist and challenge the status quo. Are the activists able to counteract the official narrative in the struggles against misrepresentation and social invisibility, or is the mainstream version of the favela still strong enough to help in the legitimation of the institutionalised violence?
Journalism, Power and Investigation presents a contemporary, trans-national analysis of investigative journalism. Beginning with a detailed introduction that examines the relationship between this form of public communication and normative conceptions of democracy, the book offers a selection of spirited contributions to current debates concerning the place, function, and political impact of investigative work. The 14 chapters, produced by practising journalists, academics, and activists, cover a range of topics, with examples drawn from the global struggle to produce reliable, in-depth accounts of public events. The collection brings together a range of significant investigations from acros...
The Limits of Criminological Positivism: The Movement for Criminal Law Reform in the West, 1870-1940 presents the first major study of the limits of criminological positivism in the West and establishes the subject as a field of interest. The volume will explore those limits and bring to life the resulting doctrinal, procedural, and institutional compromises of the early twentieth century that might be said to have defined modern criminal justice administration. The book examines the topic not only in North America and western Europe, with essays on Italy, Germany, France, Spain, the United Kingdom, Belgium, and Finland but also the reception and implementation of positivist ideas in Brazil....
A transgressão delituosa é livremente escolhida? Ou é questão de doença, misturada a fatores da biologia, do meio social e da \"perturbação dos sentidos ou da inteligência\"? Na análise de depoimentos das acusadas de agressões contra seus companheiros ou suas rivais em disputas amorosas, Alessandra Rinaldi explicita a controvérsia sobre a responsabilidade do criminoso e mostra como os peritos passaram a \"sexualizar os crimes\", apoiando-se em teorias científicas que refletiam suas visões sobre as distinções de gênero. A autora nos revela mulheres valentes - às vezes \"vítimas\", mas quase nunca passivas -, que a ciência jurídica teima em trabalhar com a imagem da mulher frágil, cuja própria anatomia se presta a condições de histeria e outras perturbações típicas de pessoas sugestionáveis ou degeneradas. De interesse para um grande leque de pesquisadores, este livro se tornará, sem dúvida, referência fundamental para as áreas de antropologia, história, direito e estudos de gênero.
Como parte das Ciências Sociais, a Sociologia Jurídica deve cumprir o papel de formar alunos e operadores do Direito com uma consciência crítica, capaz de perceber, não só os grandes temas teóricos da disciplina, mas também visualizar os problemas do mundo jurídico que afetam o nosso país. Torna-se, portanto, essencial absorver o conteúdo das reflexões de eminentes autores expostos nos diversos capítulos, bem como compreender de que forma a Sociologia Jurídica é capaz de traduzir os dilemas e dificuldades da relação entre o Direito e a Sociedade, principalmente, em nosso caso, em nosso país. Afinal, como bem afirmam os Professores Lier Ferreira e Vladimyr Lombardo, "Se o Di...
Violência e segurança pública são temas que frequentam manchetes de jornais e revistas, noticiários de TV e conversas de elevador. A criminalidade está na pauta da sociedade brasileira, muitas vezes em primeiro lugar. Entretanto, até agora, não havia um livro que sistematizasse os avanços que os estudos sobre violência alcançaram. Daí o papel pioneiro desta obra. Especialistas em diversas áreas – Ciências Sociais e Direito, principalmente, mas também História, Geografia, Economia, Administração Pública, Psicologia, Engenharia e Medicina – se unem no esforço de pensar soluções para as questões contemporâneas. Os 60 capítulos oferecem um panorama abrangente e fundamental para estudiosos e estudantes da área de Direito e Ciências Sociais, bem como para demais pesquisadores e, particularmente, para responsáveis por políticas públicas em todo o Brasil.
Dirigida a todos que se interessam pela interface entre ciências sociais e direitos humanos, porque nela pesquisam ou atuam, a coletânea apresenta uma série de estudos, a maioria de cunho etnográfico, sobre práticas sociais que articulam os discursos de direitos e os valores da ajuda humanitária. Aborda problemas sociais, como pobreza e discriminação, e novas formas de intervenção sobre eles, provenientes da ação estatal, jurídica, de ajuda humanitária ou de organizações da sociedade civil.
Com a perspectiva de proporcionar um processo mais acolhedor para quem está sendo adotado e com maior entendimento por quem pretende adotar, é cabível lançar um exercício hipotético inicial: imagine como seria se existisse um modelo de adoção capaz de conjugar as demandas das família biológica e adotiva e ainda privilegiar o melhor interesse de crianças e adolescentes adotados, permitindo o contato entre todos, mesmo após a conclusão do processo de adoção? Esse caminho pode ser trilhado por meio da adoção aberta – instituto que pressupõe a preservação dos vínculos pré-adoção, por intermédio da instituição de formas de contato entre a família de origem e a famíl...