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Peopling for Profit provides a comprehensive history of migration to nineteenth-century imperial Brazil. Rather than focus on Brazilian slavery or the mass immigration of the end of the century, José Juan Pérez Meléndez examines the orchestrated efforts of migrant recruitment, transport to, and settlement in post-independence Brazil. The book explores Brazil's connections to global colonization drives and migratory movements, unveiling how the Brazilian Empire's engagement with privately run colonization models from overseas crucially informed the domestic sphere. It further reveals that the rise of a for-profit colonization model indelibly shaped Brazilian peopling processes and governance by creating a feedback loop between migration management and government formation. Pérez Meléndez sheds new light on how directed migrations and the business of colonization shaped Brazilian demography as well as enduring social, racial, and class inequalities. This title is part of the Flip it Open programme and may also be available Open Access. Check our website Cambridge Core for details.
Por muito tempo, a historiografia acomodou-se à posição de interpretar o Brasil independente sem os indígenas, acionando problemas de investigação e grades de leitura das fontes primárias que tornavam difícil visualizá-los, seja como "protagonistas" históricos, seja mesmo como "variáveis" de importância relativa para a compreensão de eventos e processos. [...] Povos indígenas, independência e muitas histórias – Repensando o Brasil no século XIX é uma coletânea de reflexões que busca agregar os indígenas nesse processo de renovação historiográfica, trazendo e discutindo novos problemas, temas e perspectivas que, nas últimas décadas, têm sido objeto do que se conve...
Desde que cheguei à linda João Pessoa (antiga Cidade da Parahyba) me dediquei ao trabalho de orientação de mestres/as, e dois anos depois, de doutores/as pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba- PPGE/ UFPB. Em 2014 fui apresentada a Ivanildo Gomes dos Santos após ele ter passado no processo seletivo para cursar o doutorado. Vindo do Grupo de pesquisa Caminhos da Educação em Alagoas, me foi muito bem recomendado pelos/as professores/as doutores/a Maria das Graças de Loiola Madeira e Elcio de Gusmão Verçosa (em memória) pioneiros em estudos sobre a história da educação brasileira.
A coletânea Saberes & Conhecimento possibilita aos estudantes, professores, pesquisadores e todos aqueles envolvidos no âmbito educacional um olhar crítico sobre algumas questões como: a influência das práticas pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem; os avanços nos estudos das práticas educacionais e inclusivas; contextos e nuances psicológicos da educação; habilidades necessárias para a docência, entre outros diversos tópicos baseados em estudos e teorias fundamentais para a melhor compreensão dos temas citados, tornando esta coletânea indispensável no processo de aquisição do conhecimento.
Mais de 10 anos se passaram desde sua promulgação e a efetivação da Lei nº 11.645/2008 – determinando o ensino da temática afro-brasileira, africana e indígena na Educação Básica – continua por se fazer em grande parte dos contextos escolares, provavelmente na maioria deles. A norma foi uma conquista significativa dos movimentos sociais e acadêmicos em busca de transformações sólidas e perenes nas relações étnico-raciais no Brasil, somando-se ao conquistado a respeito das temáticas afro e afro-brasileira. Entendem que só teremos êxito na construção de uma sociedade justa, igualitária e baseada no respeito pelas diferenças socioculturais se as questões estiverem n...
As discussões envolvendo as diferenças étnico-raciais do povo brasileiro têm um importante marco histórico na obra do pernambucano Gilberto Freyre, iniciada na década de 1930. Desde então, vêm dando tímidos, mas significativos, passos em nossa sociedade, principalmente quando envolvem nossas ascendências africana e indígena. Com as Leis 10.639/03 e 11.645/08, permitiu-se que tais discussões fossem ampliadas significativamente no âmbito das Políticas Públicas de Educação, passando as instituições escolares a assumir a responsabilidade de fortalecê-las socialmente, não mais as restringindo às classes mais adiantadas. Tal processo histórico tem nos levado a refletir, como...
As tecnologias da informação e comunicação – TIC referem-se a todas as tecnologias que interferem e permeiam os processos informacionais e comunicativos da sociedade. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem. As reflexões em torno do assunto tecnologia e educação tomou conta da sociedade há várias décadas, na realidade desde que se notou sua influência na formação do sujeito contemporâneo, e da necessidade de explorar o assunto diante do rápido desenvolvimento nos meios de informação e comunicação. O mundo atual está passando por inúmeras e cada vez mais aceleradas transformações em torno de todos os campos da sociedade, desde o princípio da civilização o homem está sempre em busca de adaptações, mudanças, novos conhecimentos, aliás, fato este implícito em sua constante busca do saber e aprender.
A coletânea de textos que foi selecionada para compor este livro é o resultado de várias concepções teóricas e metodológicas, executadas a partir das experiências singulares de um grupo de professores e pesquisadores atuantes na Educação Básica e Superior, em distintas instituições de ensino localizadas em Pernambuco e Alagoas. Cada capítulo do livro “TEXTOS & CONTEXTOS: História, Educação e Diversidade”, organizado pelos professores Edson Silva, Joseildo Cavalcanti Ferreira e Jaelson Gomes de Andrade Pereira, nos conduz a uma reflexão sobre a prática e o papel do docente de História, enquanto fomentador de olhares, atitudes e discussões pautadas na pluralidade das p...
“Negras nós somo, só não temos o pé no torno”: a construção da identidade negra e do gênero em Conceição das Crioulas, Contendas/Tamboril e Santana-PE. Essa é uma frase da entrevista de Dona Maria Emília retirada do Relatório de Identificação da Comunidade Negra de Conceição das Crioulas cuja antropóloga responsável foi Vânia Rocha F. de P. Souza. Essa entrevista sintetizou a construção de uma identidade negra, a vivência de uma negritude, desvinculada da escravidão, que mais claramente assim se expressou: “minha vó sempre dizia nós somos pobres e negras como somo, só num temos é o pé no torno, quer dizer que o pé no torno é a negra cativa...”. (Apud SOU...
Uma vez que ninguém nasce racista, ou seja, torna-se racista, e ainda lembrando o que escreveu Nélson Mandela em sua autobiografia Longo caminho para a liberdade: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, sendo nossa tarefa como educadores/as na sociedade e professores/as nos espaços escolares atuar decididamente contra e para superação de todas as formas de racismos, as atitudes que oprimem, inferiorizem e condenem, sejam explicita ou veladamente, as diferenças socioculturais. Portanto, no atual momento político viven...