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A segunda edição de Mediosfera, de Malena Contrera, é o primeiro título publicado pela editora Imaginalis, dentro da Série Hermas. A obra postula a existência da mediosfera, uma espécie de degradação da noosfera, constituída a partir do uso midiático das imagens. A noosfera é um conceito introduzido por Teilhard de Chardin para designar a esfera do pensamento humano concebido como um novo órgão de consciência, e retomado por Edgar Morin. A mediosfera, por seu lado, é promotora de um imaginário separado da existência concreta do mundo em função de sua mercantilização, redundando no desencantamento do mundo.
Ao longo do século XX, o imaginário deixou de ser sinônimo de fantasia ou de ser associado à loucura para ocupar um elugar epistemológico e ontológico específico na produção de representações e de sabers, ao ponto de constituir sua própria heurística. Deve-se isso ao trabalho de numerosos pensadores oriundos dos campos mais diversos das Ciências Humanas e Sociais, da filosofia à psicanálise, da antropologia à literatura, que desembocou na Teoria Geral do Imaginário, lançada há quase 50 anos em Chambéry (França) sob forma do primeiro CRI (Centro de Pesquisas sobre Imaginário). Desde então, os estudos sobre o imaginário se tornaram mais diversificados e complexos através do mundo e através das disciplinas. Diversos movimentos epistemológicos reivindicaram conceitos mais flexíveis, que se tornaram noções e se dispersaram em metáforas. Se, por um lado, as noções e as metáforas apresentam a vantagem de admitir mais de uma ideia por vez, como as ideias contraditórias, por outro lado elas podem levar à imprecisão ou à equivalência generalizada dos termos, tornando vão o trabalho do pensamento.
O ser humano é o único animal que chora de felicidade; ri de ódio; diz “eu te amo” sem amar; diz “eu não me importo” importando-se demasiadamente; sente a necessidade de ficar mais parecido com a imagem criada no computador do que a experiência de si mesmo; jura castidade, mia para a lua e acaba por cometer os mais ímpares atos sexuais na frente de outros que juraram castidade; promete a pureza e a verdade por meio de assassinatos em massa; dança freneticamente até a morte e pinta esse frenesi e a morte; confunde o marido com diabo; crê que macacos estão olhando para um disco voador; prevê que o fim de todo o Universo está próximo e deve ser em uma data específica elenc...
O imaginário da juventude na produção mediática é pautada pelos interesses do capital na contemporaneidade, especialmente pelo alto poder de consumo dos que compõem tal faixa etária. Os investimentos mediáticos são consideráveis e apresentam como característica a padronização de seu conteúdo, influenciando assim um modelo de comportamento, cuja imagem avassaladora interfere significativamente na vida cotidiana. O tema central desta obra é entender como as fronteiras que separavam o universo infantil do adulto, que foram claras e apresentavam variedades em diferentes épocas e sociedades, desapareceram quase por completo. Esse processo designamos como fenômenos da adultescênc...
Resultado de pesquisa historiográfica, este livro trata de compreender melhor o período entre 1930 e 1950, em que os anúncios publicitários que apresentam um discurso de ciência, tecnologia, higiene e saúde como sinônimos de vida moderna se encontram com os discursos da Política da Boa Vizinhança, da Campanha da Nacionalização Brasileira, da perseguição aos teuto-brasileiros durante a Segunda Guerra, da assimilação de imigrantes, do processo de americanização do Brasil, da própria Segunda Guerra e do início da Guerra Fria. Tudo isto alterou profundamente a sociedade brasileira, fazendo ser quem somos hoje, ainda que essa modernidade nos assombre, nos espante e nos encante.
Uma das marcas de nossa condição humana é a capacidade de dar vida aos vários “eus” que nos habitam, ou, nas palavras de Fernando Pessoa, a possibilidade de outrar-nos. Podemos nos transformar, jogando, naquilo que não somos, de fato, em nosso cotidiano. Podemos viver mundos distintos, diferentes culturas, situações inimagináveis, lugares impossíveis. O teatro, a literatura, o cinema, as histórias em quadrinhos, as brincadeiras, entre tantas outras invenções humanas, são artifícios para alargarmos a nossa experiência; são, portanto, modos de jogar com outros humanos e, mais do que isto, são jogos que empreendemos com nosso próprio ser, pois permitem testar nossos limite...
Sponsored by the American Sociological Association Section on Communication, Information Technologies, and Media Sociology (CITAMS), Creating Culture Through Media and Communication addresses the media and communications challenges of our time.