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Esta obra é uma porta de entrada para as disputas pela hegemonização de projetos de Educação e de País. Ao longo de 16 capítulos, professores(as) e pesquisadores(as) de diferentes estados brasileiros e vários países – com diversas inscrições teóricas, experiências no campo educacional, focos de investigação e de análise, e operando com diferentes construtos empíricos – exploram outras possibilidades de significação de escola e universidade, mas também de termos que participam de suas respectivas cadeias de definição, como, por exemplo, ensino, aprendizagem, conhecimento escolar, ciência, conhecimento acadêmico, sujeito da aprendizagem, sujeito do conhecimento, docência, currículo, formação, profissionalização.
A memorização de conteúdos é tradicionalmente associada às exigências de avaliação da disciplina História. Essa característica, a despeito das críticas que lhes são coerentemente direcionadas, tem sido de difícil superação no contexto escolar. Este livro tem como horizonte de expectativa a ruptura com essa tradição e, para isso, investe em problematizar a interface aprendizagem-avaliação através de múltiplos olhares teóricos. Neste sentido, os organizadores reuniram um conjunto de pesquisadores imersos em distintos contextos nacionais (Brasil, México e Espanha), e com diferentes focos de análise. A partir dessa pluralidade teórica e epistêmica, esta obra busca oferecer chaves de leitura para além daquelas hegemonizadas no que diz respeito à aprendizagem e, em relação à avaliação, romper com a tradição de memorização associada a disciplina História, sem que isso signifique prescindir da própria avaliação. Trata-se, pois, de interpelar a comunidade disciplinar sobre o que consideramos incontornável que seja avaliado no âmbito da História escolar.
Esta obra, com diferentes abordagens teórico-metodológicas, reflete sobre as narrativas do e sobre o Rio de Janeiro que circulam nas aulas de História da Educação Básica da cidade, do estado e do país. Embora a questão local assuma relevância, o fato de a cidade ter sido capital federal entre 1763 e 1960, e, portanto, palco principal da História política do país, faz com que sua história seja estudada em todo o território nacional, mas implica também o apagamento de suas especificidades, revelando assim uma tensão entre o universal e o particular inerente às narrativas sobre o Rio de Janeiro. Pesquisadores do Ensino de História expõem, aqui, uma variedade de aspectos sobre...
Trata de pesquisa realizada por estudantes do curso de História da Universidade Estadual de Londrina sobre o universo cultural, bem como a concepção de História do aluno do Ensino Médio. Houve um instrumento de pesquisa para coleta das protonarrativas (conhecimento prévio) dos alunos do Ensino Médio, resultando em uma análise das respostas, em acordo com a epistemologia da História. A pesquisa teve como objetivo a articulação entre teoria e prática no campo no estágio de História, considerando que o profissional da História é pesquisador e professor.
O fazer pesquisa em “Ensino de História” configura-se, no Brasil, em território contestado e com sentidos disputados por pesquisadores das áreas da Educação e da História. A partir de diferentes perspectivas, uma produção de conhecimentos sobre currículos e docência nessa disciplina tem se constituído. Lugar político, no qual disputas na relação saber/poder se efetivam nos documentos, no currículo, nas práticas escolares e na produção de memórias, o Ensino de História vem privilegiando quais perspectivas teóricas e abordagens? Como tem se constituído esse lugar no contexto educacional brasileiro e como têm sido estabelecidas as relações entre diferentes grupos de pesquisa dessa comunidade disciplinar? Este livro analisa e esclarece muitas dessas questões hoje em debate.
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Quais os sentidos que a narrativa escolar sobre a Guerra Fria pode assumir nos livros didáticos? Foi o questionamento que levou o autor a constatar que em partes dos materiais didáticos se manifesta a intencionalidade daquele que produz e seleciona o livro didático, (re)criando as tópicas, tramas e enredos que ao longo de um determinado período de tempo se fazem mais recorrentes, contribuindo para a confirmação de qual é o conhecimento válido a ser ensinado, avaliado e, portanto, aprendido.
Reflete-se sobre a operação historiográfica nas/das escolas, marcada por um Tempo Presente atravessado das, sempre mais profusas, tecnologias digitais. Acompanhar a professora-pesquisadora em seu percurso investigativo, aguça-nos os sentidos para reconhecermos a riqueza da experimentação criativa em sala de aula.
O livro História e ensino de história hoje: uma defesa, organizado por David Maciel e Luiz Sérgio Duarte, apresenta uma série de contribuições acerca dos impasses e dificuldades que afetam a produção do conhecimento histórico nos dias atuais, a fim de buscar alternativas para superar esses problemas que atacam o ensino de história. A obra é constituída por nove capítulos, distribuídos em duas partes, em que são abordados os principais problemas situados no âmbito da história e do ensino de história hoje, bem como dão discutidos os aportes que permeiam o debate sobre a história, trazendo reflexões pertinentes sobre essa ciência.
Este livro trata da organização curricular da área de história no ensino fundamental, em escolas públicas estaduais de Uberlândia-MG, no período de 2010 a 2016. Compreende o currículo como um movimento histórico operado por sujeitos reais – professores/as, alunos/as, especialistas –, em um campo compartilhado: as escolas públicas concretas. A pesquisa que o originou consistiu em uma discussão baseada em materiais de variadas naturezas, como textos legais, diretrizes e conteúdos básicos curriculares, ao lado da metodologia de observação empírica e de história oral, todos considerados como evidências das múltiplas camadas constitutivas do processo de organização curricular. Partindo, portanto, da articulação entre essas evidências, perscruta o que o(s) currículo(s) expressa(m) em termos de valores e práticas.