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Organizadores: Felipe Henrique Monteiro Oliveira, Nara Salles, Urânia Auxiliadora Santos Maia de Oliveira O livro Abordagens Teórico-Práticas do Teatro Contemporâneo Brasileiro, reúne dez capítulos escritos por pesquisadoras e pesquisadores diretamente implicados com a práxis teatral e que oferendam aos leitores descrições densas de vivências e realizações teatrais no cenário contemporâneo brasileiro, revelando uma riqueza incalculável de ações teatrais resistentes e criadoras realizadas com rigor e vigor por todo o país. ISBN: 978-65-88285-84-8 (eBook) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.848
Novos desafios em todas as dimensões da sociedade permearam a sociedade no ano de 2020 e ainda se fazem presentes neste início de 2021, foi necessário re-pensar novas maneiras de aprender e mediar o conhecimento. Sendo assim, essa obra tem como objetivo analisar as possibilidades e os desafios da escola e das propostas curriculares frente às tecnologias digitais didático-pedagógicas utilizadas no contexto educacional.
A obra é composta por quatorze textos escritos por discentes, egressos/as e docentes do Mestrado Profissional em Educação da Universidade Federal da Bahia. São apresentadas inovações pedagógicas oriundas de pesquisas interventivas desenvolvidas em contextos de atuação profissional dos/as pesquisadores/as, em diferentes campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. As produções possuem temáticas variadas que miram em problemas do cotidiano da Educação Profissional, buscando tecer novos sentidos e significados para as palavras Inovação e Intervenção, como um chamamento para "desver" o mundo e perturbar os sentidos preconcebidos.
Sediado no Campus III da Universidade Estadual de Alagoas, o Grupo de Pesquisa da História Indígena de Alagoas – GPHIAL, coordenado pelo Professor Dr. José Adelson Lopes Peixoto, atua principalmente nos seguintes temas: História, Cultura, Memória, Etnografia, Violência, Política, Território e Análises do Discurso no campo Indigenista. Tem por um dos principais objetivos, tornar as reflexões históricas uma forma de apoio as mobilizações pelo reconhecimento identitário dos povos indígenas no estado de Alagoas, bem como, a partir dos estudos e pesquisas, evidenciar e defender os direitos constitucionais dos indígenas denunciado as situações de conflitos, perse...
A proposta de reunir uma coletânea como resultado das pesquisas produzidas a partir da documentação do acervo do GPHIAL, demonstra o quanto o ofício do historiador, através da pesquisa documental no curso de história do Campus III da UNEAL vem sendo orquestrada com maestria na construção do sentido de uma escrita historiográfica. Uma escrita de um lugar permeado de disputas territoriais e lutas étnicas: de sabores e dessabores de um povo em constantes contradições.
Luiz Carlos dos Santos, o caboclo de casco, autêntico filho da Viçosa das Alagoas, torrão em que, segundo o memorável historiador Alfredo Brandão em seu precioso livro: Viçosa de Alagoas - O Município e a cidade, 1914 -, foi habitado no início pelos índios caambembes, um ramo ou subtribo[1] dos caetés, que viviam em guerra encarniçada contra os cariris e outras tribos da nação tapuia, oriunda da caatinga do Sertão. Disputavam os nativos as excelentes terras, ricas em matas, frutos, caças e cursos d’água, onde em cujas margens habilmente dançavam seus rituais. Bardos a quem cabia inicialmente a tarefa de acompanhar os guerreiros caetés incitando-os ao combate, mas que, após uma reviravolta evolutiva, passaram a defender, diante das opções estratégicas de luta agressivas e destrutivas, o protagonismo do espírito criativo e da resistência pacífica. Alfredo Brandão afirma que caambembe é a currutela de caamemby, que significa em tupi, “mato de gaita ou de flautas”, instrumento muito usado pelos índios. Daí a aceitação dos conjuntos de pífano, uma espécie de flauta, entre a população local.
As palavras fortes de Daniel Munduruku refletem pedaços de um caminho que encontrei ao caminhar pelas estradas da formação de professores. O traçado dessa estrada percorrida se entrecruza com muitas outras, que se sobrepõem, se bifurcam, desviam e tornam a encontrar-se. E, assim como Munduruku, muitas vezes me pergunto se o caminho que faço ao caminhar foi inventado por alguém, ou se sou a única responsável por ele. Não sei responder com precisão, mas talvez isso não seja o mais importante, porque o que realmente importa, são os encontros, desvios, bifurcações e reencontros que esse caminhar me possibilita. E foi a autora desse livro, que antes de ser livro foi uma pesquisa de mestrado, quem me possibilitou tomar outros caminhos, desviar os olhares e conhecer outro universo. Sua inquietude e inconformidade diante da abordagem da temática da educação escolar indígena no último semestre do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe, resultou nas reflexões sobre a formação do Pedagogo para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, na Universidade Federal de Sergipe.
Este livro objetivou analisar as memórias narradas nos suportes didáticos elaborados pelos indígenas Kariri-Xocó/AL. Para tanto, foi necessário conceituar memórias no campo da história e do pensamento indígena; identificar as memórias narradas e vinculadas nos suportes didáticos dos Kariri-Xocó/AL e entender os significados das narrativas veiculadas nos suportes didáticos para Educação Escolar Indígena diferenciada e intercultural. Este estudo orientou-se pela abordagem da pesquisa qualitativa em Educação e ancorou-se nos pressupostos da fenomenologia-hermenêutica porque objetivou evidenciar os significados atribuídos pelos sujeitos ao fenômeno pesquisado. Tratou-se de um...
Como disciplina ligada à Linguística, a Terminologia se interessa pelo estudo do conjunto de termos dos diversos domínios de áreas técnico-científicas. Ocupa-se também com os conceitos designados pelos termos em uma dada língua de especialidade, buscando a sistematização e a difusão de informações no âmbito do planejamento e da normalização linguística. Cabré (1998) considera que toda atividade terminológica se justifica socialmente por sua utilidade em relação à solução de problemas relacionados à informação e à comunicação. Parte-se então da convicção de que a importância social da Terminologia está enfatizada pelas características da sociedade contemporânea, marcada pela extensão do conhecimento especializado e pelo plurilinguísmo necessário a uma globalização comunicacional eficaz.
As Ciências Sociais e Humanas há algum tempo vem tentando fazer justiça às memórias, as experiências e trajetórias das pessoas e dos povos que foram esquecidos nos acervos, arquivos, museus e documentos oficias. Pesquisadores nos cursos de pós-graduações por todo país veem produzido a partir de pesquisas junto aos povos indígenas diversos estudos sobre a organização social, a cultura, as trajetórias históricas, a cosmologia e cosmovisão dos índios no Brasil. Essa produção ainda que considerável, não consegue dar conta das temáticas as serem estudadas sobre esses povos. Professores, alunos e a população em geral precisam aprender com base em subsídios de pesquisas ai...