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Para se viver bem é necessário bem viver e bem-estar. Ou seja, a fim de se alcançar o equilíbrio entre vida pessoal, vida em sociedade e natureza (viver bem), precisa-se manter a saúde física e mental, por meio do cuidado consigo, com vistas a estabelecer boas relações pessoais, no trabalho e com o ambiente natural (bem viver). Além disso, é essencial garantir-se condições para que todos desfrutem de uma existência plena e realizada (bem-estar). Este estado ideal depende de um Estado democrático e plural, sustentado por uma sociedade includente, em que os valores humanos, as culturas locais e a conservação sustentável da natureza sejam respeitadas. Entretanto, isto implica e...
O espaço da prisão e suas práticas educativas: enfoques e perspectivas contemporâneas examina questões relativas à educação em espaços de privação de liberdade. Trata-se de obra que apresenta os efeitos do aprisionamento e o embate entre o discurso jurídico - penal, cultura prisional e cultura escolar -, analisa práticas educativas que ocorrem no interior da prisão, especificamente as referentes à educação e ao trabalho, evidencia pistas para o processo de reinserção social pela educação escolar e enfatiza a relevância de políticas locais e nacionais de educação de jovens e adultos em privação de liberdade.
Trata-se de obra coletiva de professores, pesquisadores e profissionais da Psicologia sobre a produção e circulação de documentos escritos oriundos de avaliações, psicodiagnósticos e consultorias em diferentes campos de atuação. Os temas versam sobre as experiências em campo e reflexões éticas, metodológicas e epistemológicas sobre objeto, objetivo, dificuldades e consequências da redação de documentos na prática profissional.
Educação escolar entre as grades é uma coletânea de textos de pesquisadores da área da educação escolar nas prisões. Partindo do princípio fundamental de educação como essência transformadora, apresenta a escola como possibilidade, embora a cultura prisional se caracterize pela repressão, ordem e disciplina. Os estudos apresentados permitem o repensar de possíveis caminhos para as escolas das prisões, na medida em que estas se constituem em mediadoras entre saberes, culturas e realidade, oferecendo possibilidades que, ao mesmo tempo, libertem e unam os excluídos que vivem no interior das unidades prisionais.
Como se desenvolve a avaliação escolar de jovens presos para cumprimento de medida socioeducativa? Quais as implicações dessa prática para a conquista de aprendizagens que possibilitem aos socioeducandos interpretar o mundo e nele viver buscando torná-lo mais humano e solidário? Avaliação e socioeducação: desafios e perspectivas na escolarização de jovens em conflito com a lei discute questões como essas, contribuindo para o debate em torno da escolarização de jovens que se encontram em situação de privação de liberdade. Aspectos como o mau uso do tempo destinado ao trabalho desenvolvido junto aos socioeducandos, a preponderância da segurança sobre a educação e a desa...
Este livro aborda o aprisionamento de travestis no Ceará a partir de um trabalho de campo etnográfico em que o pesquisador também atua como policial penal. Entende a prisão não como um espaço isolado da sociedade, mas como espaço poroso no interior de um dispositivo de governo regulando corpos, sexualidades e objetos: um território integrante da sociedade que, historicamente, nega às travestis o direito à cidadania. A análise está ancorada em uma etnografia que, ao longo da sua produção, se tornou "multissituada", realizada em três penitenciárias cearenses. As discussões são desenvolvidas a partir de intensas interlocuções com pessoas em cenários diversos, tecidas desde ...
This groundbreaking study tells the story of the highly organised, international legal court case for the abolition of slavery spearheaded by Prince Lourenço da Silva Mendonça in the seventeenth century. The case, presented before the Vatican, called for the freedom of all enslaved people and other oppressed groups. This included New Christians (Jews converted to Christianity) and Indigenous Americans in the Atlantic World, and Black Christians from confraternities in Angola, Brazil, Portugal and Spain. Abolition debate is generally believed to have been dominated by white Europeans in the eighteenth century. By centring African agency, José Lingna Nafafé offers a new perspective on the abolition movement, showing, for the first time, how the legal debate was begun not by Europeans, but by Africans. In the first book of its kind, Lingna Nafafé underscores the exceptionally complex nature of the African liberation struggle, and demystifies the common knowledge and accepted wisdom surrounding African slavery.
A obra tem como objetivo esboçar um panorama sobre as dinâmicas punitivas e as prisões no Brasil contemporâneo, um tema que, de acordo com os organizadores, recebe pouca atenção midiática, ficando, as mazelas que a aplicação da pena de prisão pode causar à sociedade, às margens da discussão pública. Os textos apresentados foram escritos por investigadores com diferentes formações e perspectivas analíticas, o que enriqueceu a análise do sistema prisional brasileiro.
In Chocolate Islands: Cocoa, Slavery, and Colonial Africa, Catherine Higgs traces the early-twentieth-century journey of the Englishman Joseph Burtt to the Portuguese colony of São Tomé and Príncipe—the chocolate islands—through Angola and Mozambique, and finally to British Southern Africa. Burtt had been hired by the chocolate firm Cadbury Brothers Limited to determine if the cocoa it was buying from the islands had been harvested by slave laborers forcibly recruited from Angola, an allegation that became one of the grand scandals of the early colonial era. Burtt spent six months on São Tomé and Príncipe and a year in Angola. His five-month march across Angola in 1906 took him fro...