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Suicídio ainda é tema tabu em nossa sociedade. Porém cada vez mais se percebem a necessidade e a importância de enfrentar o problema e abrem-se oportunidades para debatê-lo, conhecê-lo e buscar desvendar os motivos que levam alguém a cometer tal ato. Esta coletânea vem participar do debate. Organizada por Fernanda Marquetti, estudiosa do assunto há mais de dez anos, e com colaborações de vários especialistas no tema, oriundos de áreas diversas, a obra aborda o suicídio sem recorrer à explicação reducionista médico-sanitária, que o vincula a alguma patologia ou transtorno mental. Ao estudá-lo em sua complexidade natural e não dissociado do mundo no qual é produzido, considerando os aspectos socioculturais a ele vinculados, encontra-se uma infinidade de explicações e ampliam-se as possibilidades de compreendê-lo. Examinando de modo amplo e fundamentado as questões de saúde, sociais, éticas, psicológicas e culturais implicadas no suicídio, o livro enriquece uma discussão premente e necessária.
Os ensaios reunidos neste livro articulam uma diversidade de abordagens sobre a representação do corpo humano em múltiplos contextos históricos. O resultado da coleção é um convite explícito à revisão do vínculo pessoal e social com nossos corpos. Emergem da obra temas centrais como as relações de gênero, o controle social da sexualidade, o racismo, o papel da medicina moderna na reconstrução de nossa ligação com o corpo e outros assuntos tratados por um viés de profícuo cruzamento de saberes, disciplinas e pontos de vista. O olhar historiográfico dos autores, bem como as perspectivas atentas às mudanças ocorridas ao longo da história no retrato de nós mesmos, revela um corpo dissecado muito distinto daquele do início da ciência moderna, objetivo, sem sujeito, destinado apenas ao estudo de anatomia.
A ideia de que o suicídio não se esgota em si, mas quer comunicar, confere a este ato uma dimensão social para além da sua catalogação como simples "doença social" e franqueia à sua análise elementos típicos do universo teatral, como cena, cenário e espectadores. Mapeando e investigando os palcos e roteiros de interrupção da vida na cidade de São Paulo, a obra desvenda os usos e a caracterização dos espaços da metrópole à espera de significados. O livro propõe uma fecunda reinterpretação contemporânea do clássico O Suicídio, de Durkheim, que apontava as "normas sociais" como ordenadoras ou desordenadoras da relação social com a vida. Publicado pela editora Fap-Unif...
A obra tem o suicídio como temática central e estrutura-se sob o seguinte tripé: “Leituras críticas à colonialidade e epistemologias contra-hegemônicas”; “Interseccionalidade e populações vulnerabilizadas”; e “Formação, espaços e práticas profissionais”. Privilegiando abordagens insurgentes, o livro se ancora sob pesquisas e questões de gênero, raça, classe, orientação sexual, saberes afro-brasileiros e espaços como hospital, internet e regiões produtivas do agronegócio, sob as lentes da epidemiologia crítica, filosofia, bioética, religião e política.
De que maneiras nosso gesto de velar, cuidar – ou na recusa de fazê-lo – impacta na morte de outras pessoas? Esta responsabilidade ética e política nos conduz a pensar nas múltiplas representações que fazemos das relações entre vida e morte. Os modos como incitamos, produzimos ou permitimos que alguns tipos de morte ocorram nos conta também sobre as maneiras como valoramos a vida. Nos termos do livro, nossas políticas de morte determinam e são determinadas pelas éticas da vida que sustentamos. E como essas representações não são meramente individuais, todo o risco do que neste livro se descreve monta-se como uma armadilha prestes a disparar em qualquer direção. Ninguém...
A obra que o leitor tem em mãos visa apresentar os principais cuidados e o manejo em situações-limite de adoecimento, suicídio e processo de luto, bem como reitera a visão de que, toda vez que falamos sobre a morte, precisamos também falar sobre a vida. Escrito por profissionais da saúde, este livro multidisciplinar atualiza os estudos sobre a morte, o morrer, a dor e o luto no Brasil. Destinado a psicólogos, médicos, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais etc., aborda temas como: educação para a morte; espiritualidade, finitude humana, medicina e cuidados paliativos; morte com dignidade; necessidade da plena atenção na vida e na morte; Cuidad...
A promulgação da Constituição Federal de 1988 marcou a base para a construção de um conjunto complexo e garantista de políticas públicas no Brasil. Espaços como o Sistema Único de Saúde e o Sistema Único de Assistência Social geraram oferta de serviços e se constituíram como campos de construção de saberes. A psicologia paulatinamente se insere nesses contextos, aplicando posicionamentos que pululavam após décadas de construções contra-hegemônicas construídas especialmente na psicologia social latino-americana nos períodos ditatoriais do século XX. A inserção nas políticas públicas pôs a psicologia em contato com novas formas de fazer e novos públicos. De uma p...
A presente coletânea é fruto de um esforço coletivo de estudantes, egressos e professores do curso de psicologia da Faculdade Santa Maria, de compartilhar suas produções científicas. Trata-se de um registro inspirador do desejo em fazer pesquisa no país desigual em que a escassez de recursos destinados a pesquisa, se apresenta para a região nordeste. O leitor irá ter a oportunidade, de se aproximar da psicologia presente no sertão paraibano, de forma singular e ao mesmo tempo plural, com uma sensibilidade particular a partir da diversidade temática. Assim, a obra é um convite ao debate e reflexão de temas como suicídio, adolescência, educação, cognição e outros.
Não é a primeira vez que Pedro Paulo Funari e Flávia Marquetti juntam-se para pensar passado e presente a partir de diferentes abordagens sobre o corpo. Aqui, os autores e as autoras que colaboraram com as edições anteriores apresentam discussões transdisciplinares e em diferentes temporalidades, buscando explorar as diversas formas de relação com o corpo e o desejo pelo viés da imagem ou das palavras. Esse trabalho com várias formas de linguagem para buscar ângulos pouco explorados para o estudo do devir e da vida gerou abordagens polissêmicas sobre a pele, a beleza, a estética e os corpos, e permitiu perceber as experiências humanas, suas dores e suas alegrias a partir de est...