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Nesta obra, a questão do corpo como objeto de análise em uma perspectiva discursiva de linguagem é discutida a partir do tema da descendência e da memória. Numa reflexão sobre a memória que constitui o gesto e o olhar, o corpo é tomado como espessura significante na história, materialidade visual e suporte da subjetividade. Seus movimentos são entendidos como formulações constituídas por memória discursiva híbrida, que possibilita a repetição e o deslocamento, a contradição e o estranhamento. Ao mesmo tempo, os sentidos a ele atribuídos são compreendidos como efeitos do olhar; não o olhar que seria um mero resultado da visão, mas o olhar que é, ele mesmo, um gesto de interpretação no/do discurso. Sumário: O corpo em estudo; O corpo no discurso; O corpo e suas formulações; O corpo e o olhar; Considerações finais.
Como formular em palavras e em imagens o luto coletivo na pandemia de covid-19? Como expressar e compartilhar sentimentos e, ao mesmo tempo, mergulhar em teorias sobre linguagem e sociedade para pensar e dizer sobre a pandemia? Como expurgar a dor de tantas mortes e manter-se vivo na pesquisa e na profissão? Esta coletânea reúne textos, poemas e imagens produzidas que emergiram como forma de responder a essas inquietações e à necessidade de dar vazão a um sofrimento nunca experienciado.
Refere-se àquilo que é parte da prática de sala de aula de cada professor e se relaciona às suas experiências; integra o exercício teórico-epistemológico, intelectual, que realiza como pesquisador. Escutar o que lhe retorna sobre seus materiais, suas aulas e na relação com outras disciplinas e entre os cursos presencial e a distância, e transformar essa escuta em um tema de interesse para a escrita. O que de sua escuta grita como uma demanda de mais discussão para a formação em Letras? O intuito não é, todavia, esgotar, mas ampliar o debate em torno de diferentes assuntos, aprofundar o diálogo, trazendo algumas inquietações que foram provocadas pelas vozes que se deixaram (des)velar no encontro com o(s) outro(s).
Pensar em ensino na Região Norte do Brasil requer considerar as diversidades territoriais, culturais, sociais e linguísticas que refletem e refratam a constituição dos sujeitos sócio-históricos imersos nesse contexto. É nesse sentido que esta obra contribui, de forma significativa, para a produção de conhecimento por meio da divulgação de pesquisas que envolvem práticas de ensino de línguas e suas literaturas na região Amazônica. O livro traz discussões fundamentais sobre temáticas que se inter-relacionam no processo de ensino e vitalizam a relação sujeito-linguagem-sociedade, a saber: literatura, práticas de leitura, escrita e oralidade, gêneros discursivos/textuais, produção de materiais didáticos, letramento acadêmico, educação indígena e políticas linguísticas. Márcia Ohuschi
O interesse pelo corpo e pela imagem como objetos de análise e teorização no âmbito dos estudos sobre o discurso surge como uma demanda quando filmes, reportagens, campanhas publicitárias, espaços digitais e salas de aula de línguas começam a ser discutidos para além daquilo que a língua constrói e faz legível e quando os efeitos de sentido se dão porque há também visualidades em jogo. No âmbito dos estudos e das análises desenvolvidos no Grupo de Pesquisa O Corpo e a Imagem no Discurso, algumas questões que dizem respeito a essa ordem visual de constituição dos sentidos e que têm orientado as discussões são: como produzimos sentidos por intermédio de imagens? Como a língua e a imagem funcionam em conjunto? Como podem ser feitos visíveis, fragmentados, ressignificados os corpos nas artes pelas ferramentas digitais e nos diferentes espaços virtuais? Quais políticas incidem na organização dos corpos no espaço? Como o dizível atravessa e/ou é atravessado pelo visível?
A cultura se faz no território! Essa é uma afirmativa que nem sempre foi considerada válida quando se trata da elaboração de políticas públicas para o campo da cultura. Ao longo do século XX vivemos sob governos (democráticos ou não) que consideravam a cultura como um fator de unidade nacional. Havia a ideia de uma determinada cultura que amalgamava, ou submetia, um conjunto de outras para formar a chamada cultura nacional. Chegamos ao século XXI buscando nos curar das feridas abertas por décadas de autoritarismos e ampliando as lutas contra a permanência de tais estruturas e ideologias. A democracia cultural se apresenta como um modelo que parece nos permitir vislumbrar um outro futuro a partir da valorização da diversidade cultural, das múltiplas territorialidades e ancestralidades. Esta obra traz uma pequena amostra disso atrvés da voz dos discentes de um projeto de interdisciplinaridade do PPCulT praticado na luta por uma sociedade efetivamente democrática.
Esta obra delineia uma leitura crítico-biográfica fronteiriça do projeto homo-bio-ficcional-ensaísta do escritor mineiro Silviano Santiago à luz, sobremaneira, do romance Mil rosas roubadas publicado em 2014. Nesse intento, utilizarei-me, como condição sine qua non de uma teorização outra, oriunda do Sul global, dos biografemas aquilatados em minha própria (auto)biografia intelectual enquanto homem-fronteira, pesquisador e homossexual que existe, (sobre)vive, pensa e escre(vi)ve a partir da fronteira-sul, geoistórico-epistemológica, vertida nos trópicos da América Latina e, em especial, do Brasil. Para tanto, as articulações angariadas se respaldarão, majoritariamente, no que compreendo, na esteira de Edgar Cézar Nolasco, enquanto crítica biográfica fronteiriça imbricada em uma metodologia de caráter bibliográfico. Em linhas gerais, esse recorte teórico outro compreende as aproximações entre as epistemologias do Sul, os estudos descoloniais/fronteiriços e as leituras crítico-biográficas atualmente discutidas no Brasil.
As reflexões presentes nesta obra buscam compreender as relações entre a construção da identidade masculina e a cultura do cuidado à saúde entre homens jovens. O cuidado à saúde vem sendo estudado por diferentes campos de conhecimento, sendo o campo da saúde o mais proeminente. O percurso teórico-metodológico da pesquisa inclui, deste modo, uma revisão de literatura dos construtos das Ciências Sociais, Humanas e da Saúde em torno do tema. Com base nestas referências e apoios teóricos, o estudo analisa as imagens e narrativas discursivas presentes no documentário The mask you live in como um material que permite levantar e problematizar questões referentes à identidade mas...
Acreditamos na importância do acesso aos bens culturais e reconhecemos no livro uma possibilidade de alcançar e criar novos mundos. Não à toa, este livro surge como fruto do evento literário Palavras: Lentes da Cidade, realizado em São Paulo, em maio de 2023. Foram cinco dias de debates e ações artístico-culturais com grandes autores, dramaturgos e realizadores culturais brasileiros e estrangeiros, com a intenção de provocar debates acerca da Literatura e a sua relação com a Cidade. A partir do evento manifesta-se o desejo de provocar uma outra qualidade de sexto encontro por intermédio do livro – agora na convergência entre leitor e produção textual. Aqui no livro homônimo estão reunidos textos de linguagens, gêneros e ordem linguísticas diferentes, refletindo a pluralidade identitária que há nas Artes e nas ocupações geográficas nas cidades e no nosso desejo de fomentar o debate sobre as conexões culturais, o intercâmbio entre diferentes línguas e linguagens, a democratização do acesso à informação e a arte por meio da literatura e na experiência do nosso habitar a cidade. - Ana Vitória Prudente - Lis Del Barco - Patrícia Cretti
O Circo do Xulé é um relato de ações de extensão universitária desenvolvidas na cidade de Corumbá, MS, no Campus do Pantanal da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Ao longo dos capítulos são retratadas as especificidades de se viver no Pantanal sul-mato-grossense com as cheias da planície pantaneira, o modo de vida do ribeirinho e sua relação com a natureza. O livro traz também a história da formação do coletivo circense "Los Pantaneiros" que nos últimos anos vem levando o circo para crianças que devido a condições financeiras ou espaciais (locais onde moram) não possuem acesso à arte circense, a maioria dessas ações foram realizadas com a exuberância do Pantanal.